28 junho 2008

Pedais Look - Quartz

Vi estes pedais e fiquei rendido à relação preço/peso... estarão à venda na Chainreaction a partir de 4 de Julho. Pesam 250gr e podem ser comprados por 42,88€ + portes.

Existe uma versão em Carbono 230gr (75€) e uma em Titânio 198gr (171€) que tem um aspecto (quanto a mim) lindíssimo.

Para terem um termo de comparação, uns pedais XTR pesam 325gr.

Fica aqui a foto da versão básica Cro-Mo e da versão topo em titânio...




Link do fabricante aqui

21 junho 2008

2ª Maratona BTT Rally Fafe

Pelo que dizem os outros mulas, esta vai ser difícil de roer.

As altimetrias para as provas já estão disponíveis... resumo do site.

"A Maratona de Fafe tem como objectivo ser uma prova de resistência, pelo que se pautara pela distância e o desnível acumulado a percorrer, sempre acompanhada de uma espectacular flora com paisagem quem nunca mais se esquece onde se pode ver bem perto a Sra. da Graça. A meia-maratona sendo uma distância menor, consegue usufruir de diferentes e variadíssimos trilhos com paisagens igualmente admiráveis, que no dia poderás comprovar.


A bela paisagem de Montelongo vai servir de companhia aos bttistas, juntamente com os famosos trilhos do rally, bem como toda a zona envolvente do concelho de Fafe, com trilhos, singletrack e estradões para todos os gostos, não faltando a passagem por típicas aldeias minhotas com direito ao perfume da vitela assada no forno, que se entranhada nas vielas a hora do almoço... ... bom apetite!"

Altimetria

  • Distância 77 km
  • Altura Mínima 169 m
  • Altura Máxima 831 m
  • Acumulado 1948 m

  • Distância 42 km
  • Altura Mínima 169 m
  • Altura Máxima 695 m
  • Acumulado 1172 m

14 junho 2008

Fulcrum Red Carbon 2009

A partir de Outubro de 2008 já estão à venda as novas rodas da Fulcrum em carbono.

Disponíveis para 6 furos e sistema centerlock, pesam 1450gr e são tubeless. A marca acrescenta que estas rodas são 15% mais "nervosas" que as Red Metal Zero, ajudando a produzir rápidas acelerações.

Quem já as está a testar é o Julien Absalon.

Tomac - Novidades 2008

Os fans da marca Tomac têm motivo para esboçar um sorriso, foram lançados 2 novos modelos a Carbid XC e a Snyper 140, 2 bikes com quadros de suspensão total. Para mais detalhes visitem o site da marca.



Fica aqui um video da Snyper 140 (fonte - AndreXTR forumbtt)

11 junho 2008

Momentos da Viagem a Sagres

Aqui ficam alguns momentos da nossa aventura a Sagres


Em uma estação de serviço...

Bem sem comentários...

O nosso Jantar em que alguêm parecia que estava possuido :-)


Ainda bem que a foto não tem cheiro :-)

09 junho 2008

Chegada do Mr a Sagres!!!

Mularaiders em Estarreja

Enquanto 4 Mulas foram até Sagres ver o Mr, outros ficaram a representar a Muleirada na meia-maratona de Estarreja. Os parabens ao "piqueno" Valter que conseguiu um 23º lugar, o Fábio (que é um candidato a Mula :D:D:D) em 78º (salvo erro) e o António que diz que rebentou ficou-se pelo 107º. De qualquer maneira dizem eles que foi divertido.

Tempos finais dos 50km:

1º - 1:37:01
23º - 1:46:06 - Valter
78º - 2:01:47 - Fábio
107º - 2:06:27 - António



Final da Travessia Garmin 2008

A Travessia chegou ao fim, acabou aquele frenesim de todos os dias sair do trabalho e correr para o blog a ver se havia novidades, vasculhar o fórumbtt na esperança de ler mais um comentário sobre a etapa, ler nos intervalos do trabalho a newsletter do dia, olhar para as fotos e imaginar o que iria na cabeça daqueles “bravos do pedal”, na cabeça da nossa MULA.

Foi um evento vivído com tanta intensidade por mim, pelos outros, que tornou-se difícil não cometer um acto de irracionalidade, perder os meus 10€ de inscrição da Maratona de Estarreja e aturar 3 Mulas chatos, mal cheirosos (e à tarde em versão camarão) durante um dia dentro de um carro :)

Foi com grande satisfação, felicidade, mas acima de tudo, ORGULHO que fizémos cerca de 550km para estar no final da última etapa da Travessia, Sagres.

PARABÉNS NUNO, foste fantástico :)

Dia 8

Partindo das termas de Monchique foi um sobe e desce pelo eucaliptal até chegar ao mar. Os estradões eram rápidos e o Marco Almeida que estava dorido da queda do dia anterior parecia um tractor a abrir caminho para mim e para o Diogo.

Como a etapa era curta, a possibilidade de recuperação de tempo era menor. Mas com o Marco a "embrulhar pacote" (é a expressão dele para andar rápido) tudo era possível. Facto é que passamos pela dupla americana aí no km 60. A desidratação do dia anterior estava a fazer-lhes mossa e tinham parado para água.

Seguimos caminho sem parar e quem é que estava no trilho? A MULEIRADA TODA!Tudo de t-shirt pretinha a exibir a bela da mula!

A recordação do dia anterior era ainda fresca e forcei-me a pensar que só mesmo em Sagres é que a corrida termina. Até lá estava tudo em aberto e nada de lançar foguetes! Bastava pensar no Leon. Que caiu a metros da meta da 7a etapa e partiu a clavícula. Não queria nada disso. Nem furos. Nem pneus trilhados. Rolar era a única coisa a fazer.

O mar chegou-se perto de nós pela primeira vez na corrida. Já todos tínhamos sido avisados que desse ponto até ao final ainda havia muito trabalho para fazer. E é um facto que não só os trilhos ficam técnicos como há zonas bem perigosas. O vento forte e os single tracks estreitos com as escarpas logo ali ao lado não dão grande margem para erro. Além disso é preciso pensar que os reflexos eram bem mais rápidos há oito dias do que agora. Mais fácil dizer do que fazer!

O Helder tinha-se perdido e foi agarrado por nós. Aí vi logo que íamos perder o nosso tractor porque, assim que as subidas começassem, o Marco e o Helder iam disparar por elas acima e deixar tudo e todos para trás. Ainda tentei manter-me perto. Ainda tentei ignorar as 160bpm. Tentei até pensar que o ardor nos músculos era do sol e não cansaço. A tentar fazer isto tudo não sobrou atenção para o GPS e claro, saí do track!

Lá se foi o esforço todo pela janela fora. O Diogo que tinha ficado mais para trás recuperou o terreno e tive que lhe dar com alma até o apanhar outra vez. A última recta a 1,5km da chegada é asfalto e tem vento muito forte de norte (ou não estivessemos em Sagres). Rolar a 55km/h não é dificil e seguia o Diogo já ali a 200metros. Só o apanhei mesmo nas rochas antes da meta o que quer dizer que não seria adequado chegar primeiro do que ele. Deixei-o cortar a meta e só depois tive eu o meu momento de glória. Peguei na "amarelinha" e cruzei a meta com ela nos braços. Sagres estava conquistada, a Travessia terminada e a Muleirada aplaudia em êxtase...

Foram 8 dias muito intensos. Tanto para os participantes como para a organização. No jantar de encerramento foi notório o estado de tristeza de todos. Se por um lado estavamos todos felizes por terminar este projecto de oito dias, por outro estavamos tristes porque significava o "adeus".

Ao receber a minha estatueta de participante disse ao António e à Berta que eles são os maiores, à Louize dei um abraço grande agradecenço a oportunidade, à Teresa e à Mila um amasso por me terem mantido em forma durante esta semana.

Para mim, a cerimónia de encerramento não teve sabor de "adeus", foi mais de "até à próxima"...

Last but not least, a minha Muleirada, que são a razão pela qual andei tão bem. Foram eles que há dois anos puxaram por por mim. Foram eles que fizeram questão de manter a fasquia alta durante os treinos e foram eles que vieram socorrer e apoiar esta coisa de loucos que me deu para fazer. Muito, mas muito obrigado! ;-)

08 junho 2008

Dia 7

Hoje ia ser brutal. Eram 135km com o pior para o fim. E por "pior" a Ciclonatur queria dizer uma subida tipo Cabanelas no seu pior... Assim tipo depois do Enduro de Vale de Cambra quando aquilo está tudo escavacado... Com 40°C a atestar no pescoço. Quando esta acabou veio outra do género da subida para as antenas na Freita... ainda com 40°C.

Arraquei com precaução mas queria ir forte por isso fui na companhia do Marinho, Silva, Hernandez e Nathan. Segurei-me até ao km 10 (a uma média de 30km/h) mas já estava a ser demasiado. Daí em diante segui sozinho. Rapidamente se esgotou a kilometragem plana e começou o calor.

Estava decidido a apanhar os americanos mas pareceu-me que não estava a ser rápido o suficiente. Normalmente passo pelo Jan Bear depois o Gary Johnson e só depois o Greg Barret, mas hoje o Jan nunca mais aparecia. Até que, de repente parece que vejo o Greg Barret. Quando o passei, perguntei o que tinha acontecido. Ele disse-me que já tinha furado duas vezes e eu pensei que o meu problema maior já estava a ser resolvido. Era só tentar apanhar o Jan e concerteza iria subir os dois lugares que tanta impressão me andam a meter.

Até houve tempo para ceder uma câmara de ar ao Leon Schoor. A confiança era tanta que até lhe disse para ele ficar com a minha bomba... Erro crasso já se vê! Nem 5 km andei quando acerto uma castanhada num calhau vindo não sei muito bem de onde... Pneu cortado, câmara cortada e aro dobrado. Bonito serviço! E agora agarro-me aos co.. e espero que o Nosso Senhor faça um milagre! Lá comecei a tarefa de mudar a câmara, colei fita americana no pneu, verifiquei se tinha picos e rezei para que aquilo aguentasse... E eis que chega o Leon com a minha bomba. Enchi o pneu e lá se aguentou até até ao fim.

É claro que, entretanto o Gary já me tinha passado. A coisa já não estava a correr nada bem outra vez. Quando estava a colocar a roda passou o Diogo Vieira e decidimos ir juntos. Foi o asfalto todo a rasgar. Lembrei-me logo daquela vez que eu e o Rodes chegamos às antenas a 190bpm... só que aqui mais do que 150bpm e a perna arde... por dentro! Apanhamos o Gary e o Leon a meio do asfalto e eu pensei... "Já foste!". Passamos pelo Gary e ele nem reagiu. O Leon ainda tentou vir atrás. Mas segurou a roda 500m. Eu e o Diogo estavamos em brasa mas ele estava decidido a fazer dele a minha luta.

Valeu a pena ter ge ido o início da etapa e subimos tudo a 150bpm antes de, repentinamente começar-mos a descer. Achei que era cedo para ter acabado mas se descia era para despachar serviço. A 65km/h pelo monte abaixo o Diogo assustava-se com a rotação mas manteve-se duro mesmo depois de eu gritar "yyypiekaey mother fuc.... "

Começamos a subida final e o GPS dele apaga-se... Bolas! "onde tens as pilhas?" -"estão no Camelback na bolsa de fora." Trocamos de pilhas em andamento e continuamos a fuga pelo monte acima já faltava pouco para o km 128 e a partir daí era a descer até à meta. Eu olhava para a perna e só pensava em toxinas a fluir dentro das veias... Já estava todo roto mas tinha que queimar mais até ao final. :D

Na descida para Monchique ainda tentei apanhar o cone dum carro que passou, mas o Diogo gritou que o corte era já ali à frente e não deu tempo.

Conclusão: Isto só acaba na praia em Sagres e até lá muita coisa acontece. O Gary e o Greg inverteram as posições e mantenho-me atrás deles mas estou bem mais próximo dos dois do que ontem.

Amanhã começamos logo a trepar. Rolar em grupo seria boa ideia. Não sei se o Diogo vai responder ao desafio, mas ajudava muito. Logo se vê...

Amanhã há mais... A partir de Sagres claro!
;-)

07 junho 2008

Altimetria para o 8º dia

Parece incrível mas já passou uma semana... e tu minha Mula teimosa, sempre a dar ao pedal, que orgulho :)

Mais fotos da 6ª Etapa


Mais 2 fotos retiradas do Forumbtt que foram tiradas pelo Ludus...
Aqui fica o link para reportagem da BTT-TV acerca da etapa e entrevista João Marinho e Jose Silva http://www.btt-tv.com/index.php?option=com_content&task=view&id=265&Itemid=1



06 junho 2008

Dia 6

Que dia este! Tive um arranque brutal com o João Marinho, José Silva, Renato e o Nathan. Havia mais uns pouco de início mas foram ficando para trás. Ainda resisti na roda deles até ao km 30. Nos primeiros 18km fizemos uma média de 33km/h e nos 15 seguintes abrandamos para er 30km/h. :D

Mas eu sabia que não estava na minha liga. Como dizia o alentejano Nuno Guerreio, "era um comboio para o qual não tinha bilhete e ficar nele só poderia resultar em estado de caca!" lol

Mas que tenha sido efémero este momento com o grupo líder. Será eterna a foto que o Agnelo tirou enquanto o Renato, o Zé e o Marinho seguiam na minha roda. Ah pois é! Era ver os outros a perderem-se de nós e eu ainda tive fôlego para 'abrir o vento'. Não se iludam, foi só um minuto. Mas alimentou-me o ego para o resto do dia. Só tive pena de hoje não levar a camisola da muleirada... (não estava seca).

Amanhã pode ser que o começo seja semelhante uma vez que a topologia é quase igual. Mas a verdade é que rolar a 170bpm depois destes dias todos de corridas durante a hora de aquecimento não me parece que vá ser boa ideia.

Além disto, as emoções estiveram ao rubro porque ainda não tínhamos andado 2km quando o pneu 'hiper-mega rolante e leve' do Marco Almeida explodiu a 40km/h. Não estou a exagerar! Aquela bodega fez um 'bang' tão grande que parecia um tiro. Era ver o pelotão todo aos 'esses' para se desviarem dele e de repente quando ele encosta era tipo carro de F1... A andar no aro. Serve para mostrar que uma má escolha de pneus num evento destes pode não só custar muito tempo como muitas dores.

Quanto à etapa em si, era muito rolante tendo eu conseguido uma média de 25km/h nos 140km cobertos. Foi suficiente para ocupar um 12° na etapa de hoje mas não o suficiente para compensar o handicap dos americanos que estão à minha frente. Portanto na classificação geral a vantagem deles mantem-se.

A Y portou-se bem, e cortei a meta a fazer-lhe miminhos e a dar-lhe beijos. Foi risada geral! O staff e os participantes mais rápidos já perceberam o meu espírito e entram na brincadeira. O Peter Paelink continua a dizer que estou a concorrer na categoria de 'clássicos'.

A má noticia do dia é que a Sónia Lopes não vai chegar a Sagres na bicicleta porque fracturou a mesma clavícula do que o ano passado :-( . Ficamos tristes porque a duas perdas que a caravana teve até agora foram ferimentos de longa recuperação (Luis Picado com fémur fracturado e Sónia Lopes com a clavícula). Todos os outros problemas são contornados. Um viva para a organização que imediatamente deduziu o tempo que cerca de 7 participantes gastaram na assistência à Sónia. Mais um pormenor que mostra que aqui nada é deixado ao acaso.

A etapa de amanhã é aparentemente complicada porque serva as dificuldades todas para o fim. Vou tentar fazer uma gestão inteligente do esforço para subir na tabela na chegada a Monchique.

Altimetria para o 7º dia

Está quase...

Fotos da Etapa de Hoje

Aqui a liderar o pelotão, reparem bem no "gajo" da camisola amarela :-)

Na meta da etapa de hoje... é só love... um beijinho na sua velha (ou será nova!) MULA

Altimetria para o 6º dia


Dia 5

A etapa de hoje eram só 160km. Era só a mais longa em extensão. Era só pedalar até Monsaraz. Era só esperar que os kilometros passassem. Tretas! Começou logo com 5km de subida 1:1 pelo monte de Castelo de Vide acima. Depois seguiram-se 15km de terreno com muita pedra solta, nosso conhecido das corridas de Portalegre. Passamos inclusive pela ZA TREK 40 (ainda tinha isso no GPS).

A boa velha Y lá ia surprendendo todos os que achavam que nem a primeira subida ela faria. No entanto senti logo que os amortecedores tinham, com o tempo de prateleira que ela teve, perdido pressão. Rapidamente comecei a sentir a falta da suspensão até porque para quem ia fazer 160km aos 25km ainda só íamos com uma média de 10km/h. O dia estava a prometer ser longo.

Ao encontrar o Paul West pelo km 40 resolvi rolar com ele para lhe retribuir o favor do primeiro dia. O Paul não aguentava a minha roda nas rectas nem conseguia negociar as subidas como eu. Lá fui dizendo que depois do ponto de água do km 75 iria acelerar.

E assim foi. Mesmo com a roda ligeiramente empenada, resultado do raio partido, dava para rolar forte pelo asfalto fora.

Passando novamente de asfalto para terra devo ter acertado com a roda em alguma irregularidade e empenei a roda ainda mais. Desta vez ficou a tocar muito no travão. Por distração e falta de raciocínio achei que era o terreno que estava a dificultar a progressão e não a bicicleta a travar. Só 10km depois é que percebi o que se passava mas até então tinha esgotado toda a energia que trazia.

Daí até ao final foi sempre a amargar. Acho que foi a primeira vez em 550km que desmontei por cansaço numa zona completamente ciclável.

Ainda assim não perdi posições. Amanhã vou tentar rolar forte para apanhar os velhotes americanos e ver se lhes dou tempo suficiente para compensar o handicap deles.

Amanhã há mais...


Foto: Teresinha nas massagens

05 junho 2008

Arranque da 4ª etapa (Ontem)

Olhem só para ele no meio... "ide que já vos apanho". Isto é só confiança. Ele estava mas é a ver se o cartão de memória estava bem preso :)

Dia 5 (Extra)

Estou no hotel a olhar para a minha "amarelinha"...

SINTO ORGULHO EM SER MULARAIDER!

...tinha que dizer isto.

Abraço a todos

04 junho 2008

Dia 4

Hoje vai ser curto porque não há tempo para muito. As pernas começam a queixar-se cada vez mais cedo. Tudo o que seja perto das 160bpm por mais do que dois ou três minutos faz os músculos arderem bastante. Hoje tive um dia sem forçar. A bike não resistiu à tareia da Travessia e teve que ser trocada pela velha Trek Y. Já fui imensamente gozado por continuar com uma bicicleta com 10 anos. Vamos a ver se ainda me lembro como ela anda.

Compensando a falta de palavras com a qualidade das fotos (Sonia Lopes antes de partir do Ladoeiro e a Louize Hill e moi-mème), digo-vos que amanhã há mais... 160km a mais...

Mas a razão principal de escrever isto hoje é para mandar um abração às Mulas que estão a participar nisto 'de fora'.

Vieram ao meu auxílio com a bicicleta para que possa continuar no terreno até Sagres enveredando a orgulhosa Mula na camisola. Quando o Rodes foi embora, várias pessoas me perguntaram de onde é que ele tinha vindo e como é que sabia do problema da SL... foi com muito respeito que me ouviram dizer que a Viagem são 600km.

É este o espírito! Como tal, é por vocês que vou levar a Mula até Sagres... custe o que custar! Obrigado pelo apoio e pela força.

Altimetria para o 5º dia

O dia de amanhã pelo menos ao nível da quilómetragem, faz logo pensar na Ultra-Maratona de Serpa.

Boa sorte mula, a Y vai-se portar bem.

Mais 2 fotos da Etapa de Hoje

Mais 2 fotos da Etapa de Hoje que o Varadero gentilmente nos enviou. O nosso muito Obrigado.

Uma Foto da nossa Mula

Uma foto que retirei do ForumBTT em que aparece a nossa Mula na etapa de hoje. Espero que o Varadero não se importe :-)

QuickFreddie on the move...


Se virem a newsletter do 3º dia, podem encontrar por lá esta foto do nosso mula.

03 junho 2008

Altimetria para o 4º dia

Dia 3

112 km em 6 horas devolve uma média interessante para o dia de hoje. Claro que o João Marinho fez a mesmissima coisa em menos uma hora. É uma diferença de 20%!!! Brutal!

Hoje, apesar de ter diminuído o ritmo com a finalidade de recuperar algumas baterias, acho que acabei por colocar um ritmo tão constante que em média compensou muito bem.

Nota-se o cansaço em todos os participantes e como já se conhecem as caras (e o andamento), já há quem não tente fugir ou mesmo ficar na roda.

Hoje tal, como ontem, pensei que ia ter a companhia do Diogo ou do Luis Picado para pedalar na parte rolante. Acontece que o Diogo decidiu baixar o ritmo para recuperar e o Luis Picado partiu o fémur na descida de Monsanto. Como tal, fiz a segunda parte da etapa na companhia dos meus botões.

Seja como for, consegui parar ainda menos do que os já escassos minutos de ontem. A razão sendo que já sabia o que esperar e então escolhi a quantidade de água e o reabastecimento com precaução. A distância de mais de 50km entre o primeiro e o segundo ponto de água levaram-me a decidir pelo Camelback e o bidon cheios logo desde a partida. A decisão compensou e o tempo parado foram uns meros 3:40 para reabastecer ambos recipientes e colocar óleo na corrente. Ainda houve tempo para oferecer óleo a um dos participantes "séniores" que ficou largamente agradecido.

Quando dei por ela já tinha feito a subida do Ramilo e passado Monsanto. O conhecido avião da maratona de Idanha não tardou a aparecer e daí até ao hotel eu sabia que ia ser para rolar. Mantive a minha média de pulsações nos 142bpm sendo que passei 60% do tempo na Zona 3 (ontem foi só 47%).

O São Pedro foi generoso com a malta porque segurou 5 ou 6 nuvens no ceu. O suficiente para fazer sombra mas sem chover. A temperatura ainda chegou aos 33°C mas nada do que se parecesse com os 42°C que sofremos neste sítio em Abril.

No todo, recuperei algo em termos fisicos e deu para subir na classificação. Fui 14° na etapa e sou agora 17° na geral.

Amanhã são outros tantos km até Castelo de Vide. Vamos ver o que acontece.

Amanhã há mais...

02 junho 2008

Altimetria para o 3º dia


Para os interessados em notícias diárias da travessia fica aqui o link

Dia 2

Os 115km de hoje foram muito diferentes de ontem.

Para começar, a bicicleta parecia outra. A transmissão nova parecia um kit de potência. Senti tudo muito mais solto e a máquina queria devorar quilometros. Já o GPS tinha outros planos. Assim que a partida foi dada, os mapas evaporaram-se. Entre voltar para trás e resolver uma coisa compcada (que afinal era só o cartão de memória fora do sítio) lá se foram 7 minutos. Já estava a ver o André (que é o ciclista vassoura) a rir-se em jeito de "Hoje vais comigo!"

Com a adrenalina da falha inicial tentei recuperar o máximo até ao km 45 (Castelo Rodrigo) a partir daqui o terreno ia ficar mais rápido e como tal, as recuperações mais custosas. E correu bem! Passei o meu colega de percurso de ontem (Paul West) logo ao km 30 e o meu colega de quarto (Adelino) logo depois. Continuei forte até apanhar o Diogo e só nos largamos um do outro nos 6km finais. Aí o Luis Picado e eu apanhamos o Nuno Guerreiro mesmo nos 1000m finais. Não valia a pena ultrapassar e como tal terminamos os três a par.

Hoje fiz uma média de 145bpm conta a média de 152bpm de ontem. Andei mais depressa porque hoje o total de paragens somava 4:30 contra os 37:00 de ontem.

Mesmo andando com um ritmo de pulsações mais moderado deu para subir dois lugares na classificação.

Amanhã é um percurso já conhecido e como tal, não vou tentar recuperar posições. Não é o meu terreno de eleição e como tal prefiro poupar as pernas para o dia 4. Esse sim, é mais o meu estilo.

As massagens no final do dia são uma delícia e realmente a CicloNatur trata muito bem os participantes. Só como exemplo, hoje houve um incidente grave. Um dos participantes partiu o quadro. Sem demoras, um dos colaboradores meteu-se numa carrinha a caminho de Lisboa para ir buscar um quadro de substituição. Vai chegar à uma da manhã e o Zé Carlos vai trabalhar até de madrugada para se certificar que amanhã esse participante cumpre a etapa. E esta hein?

Amanhã há mas...

Algumas fotos do 1º dia da Travessia do nosso MISTER

O Pra ele
No que eu me fui meter... :-)

Chegada a Meta... Ainda bem que não estava lá ninguem do Team Beleza :-)

:-) Estas são apenas 4 das quase 300 tiradas ontem... poderia colocar aqui fotos de caras bem conhecidas mas esta é a unica que nos interessa... Força Campeão.

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