07 julho 2010

Rescaldo 5ª Maratona Vale do Vouga


Domingo lá fomos à 5ª maratona do Vale do Vouga. Costumamos ser brindados com autênticos dilúvios nesta maratona mas este ano, S. Pedro que estava farto de nos ouvir queixar, resolveu dar-nos o oposto, sol e calor até dizer chega.

O ambiente em Águeda estava ao rubro, chegamos por volta das 8:40 e o frenesim já era imenso. Depois de montadas as bikes, lá fomos para a já bem conhecida recta da meta. Este ano devido à inclusão da prova no campeonato nacional de XCM, os últimos a partir foram os da meia-maratona que supostamente deveriam sair 10 minutos depois de todos os outros, no meio ficaram os atletas da Maratona e na frente os federados.

Devido a circunstâncias pessoais, o Carlos não pôde participar e como tal o Quick sem saber muito bem “acordou na manhã de Domingo” na linha de partida, junto de mim e do WilRod para cumprir o percurso da maratona. Os outros Mulas, Samuka, Teresa, Válter, António, Manuel e amigos lá seguiram todos entusiasmados para o grupo da meia-maratona.

Lá se deu o arranque dos federados e passados uns minutos arrancou o resto dos ciclistas, apesar do percurso contemplar uma fase inicial em alcatrão com uma subida bem larga, foi de todo impossível não apanhar o congestionamento “normal” destas maratonas com este nº de participantes, o Wilrod que impôs logo o seu ritmo forte e eu e o Quick que seguíamos um bocado atrás, não tivemos dificuldades de maior nem tivemos que parar em nenhuma circunstância devido a engarrafamentos, mas o pessoal que arrancou mais atrás, queixou-se destas situações de estrangulamento, logo à partida.

Depois de sairmos do alcatrão fomos presenteados com terrenos com terra bastante fofa e empoeirada, um pó tão espesso que só dava para ver a roda do ciclista da frente, houve alturas em que tornava mesmo difícil respirar.

A juntar ao pó, tivemos o problema do calor, que nos foi cozinhando ao longo dos km’s, tornando esta maratona extremamente penosa para os ciclistas. Apesar de haver umas paredes jeitosas para fazer, não achei o percurso nada de outro mundo ao nível da dureza, julgo sim, que foi a combinação das condições climatéricas com o percurso, que fez com que o simples facto de chegar ao fim da prova fosse por si só, um feito assinalável.

Já li que houve alguns problemas com falta de água para os atletas mais atrasados, mas por mim, só tenho a enaltecer a simpatia da organização e seus membros, a sua capacidade de improvisação ao colocar “gente” fora das ZA’s com garrafas de água e agradecer a todas as pessoas residentes nas zonas por onde passava a prova, que foram os nossos salvadores com a sua gentileza ao darem-nos banhos de mangueira e oferecerem a sua água. Houve uma altura em que eu e o Quick tomamos um belo banho de mangueira e vou-vos dizer, que bem que soube, qual gel qual carapuça!

Tenho ainda a destacar a qualidade das marcações e a quantidade de pessoas nos cruzamentos das vias alcatroadas, quanto ao resto banhos, almoços, entrega de prémios… não posso falar pois não usufruí desses “serviços prestados” sou porcalhão e fui tomar banho a casa, eheheee.

Quanto ao nosso desempenho, acho que estivemos bem, o WilRod a destacar-se (o que já não é novidade e vem coroar a sua dedicação e empenho), o Quick abaixo das suas potencialidades, condicionado pelos seus afazeres profissionais (mas sempre acima do que eu conseguiria fazer com o mesmo tempo de treino) e eu a tentar aprender a conhecer melhor o meu corpo.
Sobre os outros melas ainda não soube nada, e como tal, eles depois deixam os seus comentários.

Classificações no site oficial da prova.

Em slide, as poucas fotos tiradas pela Paula.

1 comments:

quickfreddie disse...

Já comprei uma caninha de pesca para me deixar destas coisas do mato...

É que à beira mar sempre vai soprando uma brisa...

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