Querem saber que figura os Mulas fizeram em Fafe? Querem? Então aqui vai: fizeram figurinhas tristes, foi o que foi!
Em vez de ficarem em casa sossegadinhos a ver televisão, meteram-se no carro às tantas da manhã para ir andar de bicicleta à chuva. Se fosse para ir trabalhar toda a gente torcia o nariz... mas como era para andar de bicla... bute nessa! :D
Bom, vamos ao que interessa que se faz tarde. Onde, quando, quem, o quê e como? Fafe, no domingo passado dia 17 de Junho, os MulaRaiders foram a mais um evento de BTT em grande estilo e para a galhofa.
Começo pelo pior. Continuo a achar que as marcações são menosprezadas pelas organizações. Não do ponto de vista da quantidade de sinalizações, mas por vezes, pela escolha da sinalização em si. É mais do que sabido que as fitas que barram os caminhos vão ser retiradas pelos locais (as pessoas têm que passar com carros e tractores). Por vezes mais valia uma placa que não estorva do que as fitas... mas é claro que depois das coisas acontecerem é sempre mais fácil apontar o dedo. Nota muito negativa para alguns “assistentes de prova” que pareciam não estar nada preocupados em dar indicações atempadamente. Estavam simplesmente, ali. Parados. Tínhamos que perguntar se era para a esquerda ou para a direita... senão, deles, não havia uma única palavra. Adiante...
Choveu? Sim, todo o santo caminho. Que, se calhar, não foi mau de todo. A julgar pela falta de vegetação alta nos primeiros 50km, se estivesse um dia quente teria sido bem mais fustigante. Assim, a chuva e o nevoeiro permitiram umas imagens muito bonitas lá no alto da serra. Para quem não esteve lá, imaginem uma turbina de vento ao longe mas a metade superior completamente coberta pela neblina. Só se via o mastro e de quando em vez, para cortar o nevoeiro, lá vinha uma das lâminas não se sabe muito bem de onde. Dava vontade de parar e apreciar a vista.
Mas como não era para parar que ali estávamos, lá tentamos escolher o melhor caminho pelos estradões enlameados. Por vezes era uma questão de dez centímetros mais ao lado e já se rolava melhor. Outras, era mesmo para ir a sofrer.
O mais engraçado foi lembrar-me que da primeira vez que olhei para a altimetria, pensei que o esforço seria feito até aos 48-50km. Pelo gráfico a partir daí era sempre a descer. A estratégia então, foi, dar o máximo até ao km 48 porque daí até ao fim iria ser um passeio à beira-mar... foi quase; tal como à beira-mar teve muita àgua (que vinha de cima), teve muita areia (naqueles single-tracks traiçoeiros) e até tinha rochas (nas trialeiras de rachar um homem em dois) mas de passeio teve muito pouco.
A partir do km 50 o percurso abandona o traçado típico de Maratona para adoptar uma configuração mais cross-country. São trialeiras (a descer e a subir), single-tracks rápidos e para os que apreciam o BTT mais técnico, um brinde delicioso sob a forma de uma saída do asfalto para um desnível de 3metros a 45º. Basta dizer que os escuteiros apontavam para a esquerda e eu pensava: “Mas ali não há caminho!”. Até que espreitei pela “ribanceira” abaixo e percebi o que eles queriam... iiiuuuuupppiiii :D
Não exagero quando digo que este deve ter sido dos traçados mais espectaculares que já fizemos. Tinha realmente um bocadinho de tudo.
Dos 386 inscritos alinharam 338. 51 foram desclassificados, 133 terminaram a maratona e 154 a meia-maratona.
os Mulas ficaram assim:
Em vez de ficarem em casa sossegadinhos a ver televisão, meteram-se no carro às tantas da manhã para ir andar de bicicleta à chuva. Se fosse para ir trabalhar toda a gente torcia o nariz... mas como era para andar de bicla... bute nessa! :D
Bom, vamos ao que interessa que se faz tarde. Onde, quando, quem, o quê e como? Fafe, no domingo passado dia 17 de Junho, os MulaRaiders foram a mais um evento de BTT em grande estilo e para a galhofa.
Começo pelo pior. Continuo a achar que as marcações são menosprezadas pelas organizações. Não do ponto de vista da quantidade de sinalizações, mas por vezes, pela escolha da sinalização em si. É mais do que sabido que as fitas que barram os caminhos vão ser retiradas pelos locais (as pessoas têm que passar com carros e tractores). Por vezes mais valia uma placa que não estorva do que as fitas... mas é claro que depois das coisas acontecerem é sempre mais fácil apontar o dedo. Nota muito negativa para alguns “assistentes de prova” que pareciam não estar nada preocupados em dar indicações atempadamente. Estavam simplesmente, ali. Parados. Tínhamos que perguntar se era para a esquerda ou para a direita... senão, deles, não havia uma única palavra. Adiante...
Choveu? Sim, todo o santo caminho. Que, se calhar, não foi mau de todo. A julgar pela falta de vegetação alta nos primeiros 50km, se estivesse um dia quente teria sido bem mais fustigante. Assim, a chuva e o nevoeiro permitiram umas imagens muito bonitas lá no alto da serra. Para quem não esteve lá, imaginem uma turbina de vento ao longe mas a metade superior completamente coberta pela neblina. Só se via o mastro e de quando em vez, para cortar o nevoeiro, lá vinha uma das lâminas não se sabe muito bem de onde. Dava vontade de parar e apreciar a vista.
Mas como não era para parar que ali estávamos, lá tentamos escolher o melhor caminho pelos estradões enlameados. Por vezes era uma questão de dez centímetros mais ao lado e já se rolava melhor. Outras, era mesmo para ir a sofrer.
O mais engraçado foi lembrar-me que da primeira vez que olhei para a altimetria, pensei que o esforço seria feito até aos 48-50km. Pelo gráfico a partir daí era sempre a descer. A estratégia então, foi, dar o máximo até ao km 48 porque daí até ao fim iria ser um passeio à beira-mar... foi quase; tal como à beira-mar teve muita àgua (que vinha de cima), teve muita areia (naqueles single-tracks traiçoeiros) e até tinha rochas (nas trialeiras de rachar um homem em dois) mas de passeio teve muito pouco.
A partir do km 50 o percurso abandona o traçado típico de Maratona para adoptar uma configuração mais cross-country. São trialeiras (a descer e a subir), single-tracks rápidos e para os que apreciam o BTT mais técnico, um brinde delicioso sob a forma de uma saída do asfalto para um desnível de 3metros a 45º. Basta dizer que os escuteiros apontavam para a esquerda e eu pensava: “Mas ali não há caminho!”. Até que espreitei pela “ribanceira” abaixo e percebi o que eles queriam... iiiuuuuupppiiii :D
Não exagero quando digo que este deve ter sido dos traçados mais espectaculares que já fizemos. Tinha realmente um bocadinho de tudo.
Dos 386 inscritos alinharam 338. 51 foram desclassificados, 133 terminaram a maratona e 154 a meia-maratona.
os Mulas ficaram assim:
posição | Mula | tempo |
Meia-Maratona | ||
71 | Samuka | 4:20:32 |
93 | Mike | 4:36:09 |
Maratona | ||
9 | QuickFreddie | 4:28:59 |
27 | WilRod | 5:03:44 |
track GPS no Tracks4you e www.bttrinus.com
6 comments:
Tenho de concordar contigo sobre a imagem das turbinas escondidas pelo nevoeiro e o som das das laminas a cortar o vento. É realmente fantastico.
Sobre o percurso tb concordo contigo que aquilo era para partir um homem em dois... E até digo mais, em três, quatro... :)
Também concordo, a parte das turbinas estava excelente, pena o frio :D
O desnível de 3 metros que falas só tenho a dizer, obrigado Mónica, senão tinha-me atirado por ali abaixo, e acho que a esta altura estava a fazer companhia a alguem que conheço...
De resto achei o percurso muito porreiro e cheguei a uma conclusão sábia... Samuka vê lá se treinas mais para andar menos a pé...lol
Como diz o outro, GANDA POSTA MR...:D
quickfreddie: "Não exagero quando digo que este deve ter sido dos traçados mais espectaculares que já fizemos. Tinha realmente um bocadinho de tudo."
Era escusado... foi só para meter nojo a quem faltou não foi...lol
Parabens Mulas por mais uma maratona e pelo facto de todos terem chegado ao fim e inteiros... Nem imaginam as saudades que eu tenho de andar de Bike e sobretudo a pena que eu tenho de não ter participado na Maratona, vamos la ver se vai dar para ir a Pombal. Mr mais uma Posta daquelas bem postadas :-) e já tas no top ten... tas quase lá é só mais um danoninho... Samuka eu tambem acho que ele diz isso para me torturar... e o pior é que tá a conseguir, espero bem que ao menos tenho levado o GPS...
O senhor não se esqueça é que Domingo tem que se levantar cedo para ir a Pombal... essa é que é essa..
Desta vez não escapas...
Deve ter sido muito fixe, tirando a chuva, que cada vez gosto menos para andar de bike.
Bem o que não posso deixar passar é o facto de termos uma mula que está realmente endiabrada, fónix... 9º lugar Nuno, muitos parabéns.
Agora a ver se não me enterro, "os outros também estiveram todos muito bem"... (acho que já não pega!!!)
lol
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