25 maio 2010

Reencontro

Este fim-de-semana não teria nada de especial a relatar, se não tivesse acontecido algo muito raro nos últimos tempos. Os MulaRaiders AB e WN, finalmente conseguiram reunir-se para uma volta.




Eu tinha criado uma rota para os levar a fazer uma volta bem durinha mas, não estava à espera do contributo do S. Pedro, com o seu calor excessivo. Mesmo assim, lá saímos por volta das 10:20 rumo a Vale de Cambra por caminhos um pouco diferentes, que logo foram alvo de uns comentários simpáticos como o do Quick, que ao chegar a Sanfins, disse-me …”nunca tinha demorado tanto tempo para aqui chegar” J.

Depois de percorrermos a cidade de S. J. dos Sapateiros seguimos para Vale de Cambra num ritmo moderado, pois apesar de não admitirem a verdade é que iam todos com “cagufa” do que lhes iria aparecer pela frente (tenho de desactivar os comentários para este post).

Chegados a Vale de Cambra e atendendo à hora, comecei a cortar na rota previamente estabelecida, pois começou-me a parecer demasiado optimista, para os cepos que levava comigo.

Bikes apontadas a Sever do Vouga e novo desvio na subidinha e falatório que já se fazia sentir, corte à direita para Mourio , onde tivemos de subir umas valentes rampas em autênticos zigue-zagues com um acentuado desnível, passando por Quinta da Ucha e Vales. Apanhada a estrada para Sever do Vouga, deu para recuperar o fôlego e admirar a fantástica vista que temos sobre as terras de Vale de Cambra.

Em Sever do Vouga enchemos o bandulho na pastelaria Nélita (vou cobrar a publicidade na próxima vez em géneros) e descemos até Pessegueiro do Vouga. Uma vez lá chegados, o gps mandou-nos para o interior para Ermida e a minha ideia já tinha sido captada por todos… atacar a Freita.

Começamos a subir e o calor não dava tréguas, nem uma leve brisa nos socorria, tendo a muleirada comentado, que chegamos a apanhar com 38º graus. É claro que isto fez mossa e antes que chegássemos a Rocas do Vouga, em Souto Chão resolvi voltar à estrada de Sever do Vouga, por Nespereira e encurtar a “missão”.

Lá fizemos todo o percurso no sentido inverso e a sensação que tive foi que fizemos bem, ia ser bem duro atacar a Freita num dia de calor.

Reformulamos a volta e achamos logo uma compensação, ir até ao FuraDouro ver como estava a praia. O El Pinto que está numa fase de recuperação despediu-se sem contudo me desejar boa sorte, porque o caramelo do Quick decidiu “relaxar” passando por casa e trocar a sua montada, para roda fina. O “pisco” Rodinhas ficou logo todo contente e também quis “relaxar” trocando também a sua mula, eu ainda sugeri, levar a carrinha mas ninguém me levou a sério L

Depois de me enganarem com um ritmo calmo na estrada entre a Feira e Ovar, caí no erro de picar o Rodes e pronto… foi um fartote de pedalar, rir, arfar e voltar a rir, pois começamos a passar a malta da estrada e “eles” não se deixavam ficar. Foi assim até à praia e só posso dizer-vos que não ficamos mal no photo-finish ehehehee.

Com tanta vontade de pedalar o Mula Sanjoanense trocou-me as voltas sugerindo que fôssemos relaxar até à ponte da Varela e assim foi… na roda dos dois deu para ver que realmente as bikes de estrada, permitem obter velocidades totalmente diferentes das de Btt, o problema é que é preciso pedalar na mesma.

Uma grande volta cheia de peripécias e histórias para contar… venham mais, que esta já me deixa saudades.

Track
Dados e Altimetria

2 comments:

quickfreddie disse...

Foi mesmo muito porreiro. Acabei o dia com 160km no marcador.

O calor até que se suportou... o pior era um gajo que ia na minha roda a gritar "MAIS MAIS" enquanto entravamos no Furadouro a 50km/h...

Ganda maluco!

Carlos Vieira disse...

Ahh gandas mulas!! É assim mesmo.. Dureza é o que se quer!! Grd abraço a todos

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