Este ano o Extreme na serra do Xurés/Gerês, convidou-nos a realizar 95km por percursos simplesmente espectaculares.
Os MulaRaiders estiveram presentes com 3 elementos, o Quick, Pinto e eu. Foi com muita pena nossa que não tivemos o nosso Rodes a oxigenar-nos a cabeça, mas para a próxima não te escapas.
A prova iniciou-se como nos outros anos no centro de Lobios, onde se seguiu uma subida com extensão de +/- 12km onde deu logo para se formarem vários grupos.
O nosso Quick com treino ou sem, já não consegue fazer arranques “contidos” é logo a escanjar, eu e o Pinto fomos fazendo a nossa prova num ritmo jeitoso, lembro-me que nesses 12km nunca baixei das 175 pulsações.
Logo a seguir à dita subida fui brindado com um vidro no pneu de trás, obrigando-nos a perder algum tempo para dar à bomba com a “amostra” que o Pinto leva no saco, sim porque a minha, entregou a alma ao criador. A ideia era pôr à prova a fama do látex tentando chegar ao 1º abastecimento (cerca dos 32km) com algum ar na roda. Com muita sorte à mistura lá chegamos ao abastecimento mas a Paula que desconhecia a situação, não tinha lá a bomba de ar à espera.
Diz-me ela e o Pinto para me descansarem, “vais ver que daqui a pouco passas já aqui ao lado, prá’i a 100 mts daqui”, o que eles me esqueceram de dizer é que iria andar mais 10km até chegar ao dito ponto. A verdade é que eu estive com muito “paio” e o látex tapou o furo até chegar à beira da Paula.
Tirando este percalço e um engano devido a uma má interpretação da sinalização a prova correu-nos muito bem, acho que mantivemos um bom ritmo com o Pinto e eu a entendermo-nos muito bem. O Quick é aquela máquina, foi sempre a rasgar tendo chegado ao fim a fazer imaginem lá… um sprint!, para acabar mais ou menos entre os 15 primeiros. A nossa classificação ainda não sei, mas não deve ter sido nada de extraordinário.
Nos últimos tempos tenho pensado para comigo que vou deixar de fazer o Extreme e experimentar outras provas, mas a verdade é que quando estamos no alto das montanhas e olhamos para a paisagem que nos rodeia, uma pessoa pensa “put%& qu# pa%&$” isto é mesmo lindo e ficamos com vontade de voltar… ou talvez não.
Os trilhos continuam fantásticos mas este ano a organização não primou pela originalidade, pois muitos dos trilhos já os tínhamos realizado ao contrário, ainda com um senão que é o de colocar na parte final do Extreme uns caminhos romanos em que nem de suspensão totalíssima se fazia aquilo, dureza tudo bem mas de preferência com caminhos que sejam minimamente transitáveis. (uns dirão, tudo faz parte).
Já agora mais uma achega, para uma prova que já tem uma reputação a manter, seria de bom gosto, ter sítio para lavar as bicicletas e um balneário com mais de 3 chuveiros, em que um deles não estivesse com o poliban entupido. Por 25€ onde nem uma refeição está incluída, acho as condições fraquinhas. Ah… quem chegasse ao fim recebia uma medalha.
São apenas os meus 50 cêntimos de opinião.
Eu sou suspeito mas tenho de deixar aqui uma beijoca à Paula, pelo apoio que nos deu ao longo da prova. Eu sabia que tinha feito um bom negócio na feira de Espinho :)
Os MulaRaiders estiveram presentes com 3 elementos, o Quick, Pinto e eu. Foi com muita pena nossa que não tivemos o nosso Rodes a oxigenar-nos a cabeça, mas para a próxima não te escapas.
A prova iniciou-se como nos outros anos no centro de Lobios, onde se seguiu uma subida com extensão de +/- 12km onde deu logo para se formarem vários grupos.
O nosso Quick com treino ou sem, já não consegue fazer arranques “contidos” é logo a escanjar, eu e o Pinto fomos fazendo a nossa prova num ritmo jeitoso, lembro-me que nesses 12km nunca baixei das 175 pulsações.
Logo a seguir à dita subida fui brindado com um vidro no pneu de trás, obrigando-nos a perder algum tempo para dar à bomba com a “amostra” que o Pinto leva no saco, sim porque a minha, entregou a alma ao criador. A ideia era pôr à prova a fama do látex tentando chegar ao 1º abastecimento (cerca dos 32km) com algum ar na roda. Com muita sorte à mistura lá chegamos ao abastecimento mas a Paula que desconhecia a situação, não tinha lá a bomba de ar à espera.
Diz-me ela e o Pinto para me descansarem, “vais ver que daqui a pouco passas já aqui ao lado, prá’i a 100 mts daqui”, o que eles me esqueceram de dizer é que iria andar mais 10km até chegar ao dito ponto. A verdade é que eu estive com muito “paio” e o látex tapou o furo até chegar à beira da Paula.
Tirando este percalço e um engano devido a uma má interpretação da sinalização a prova correu-nos muito bem, acho que mantivemos um bom ritmo com o Pinto e eu a entendermo-nos muito bem. O Quick é aquela máquina, foi sempre a rasgar tendo chegado ao fim a fazer imaginem lá… um sprint!, para acabar mais ou menos entre os 15 primeiros. A nossa classificação ainda não sei, mas não deve ter sido nada de extraordinário.
Nos últimos tempos tenho pensado para comigo que vou deixar de fazer o Extreme e experimentar outras provas, mas a verdade é que quando estamos no alto das montanhas e olhamos para a paisagem que nos rodeia, uma pessoa pensa “put%& qu# pa%&$” isto é mesmo lindo e ficamos com vontade de voltar… ou talvez não.
Os trilhos continuam fantásticos mas este ano a organização não primou pela originalidade, pois muitos dos trilhos já os tínhamos realizado ao contrário, ainda com um senão que é o de colocar na parte final do Extreme uns caminhos romanos em que nem de suspensão totalíssima se fazia aquilo, dureza tudo bem mas de preferência com caminhos que sejam minimamente transitáveis. (uns dirão, tudo faz parte).
Já agora mais uma achega, para uma prova que já tem uma reputação a manter, seria de bom gosto, ter sítio para lavar as bicicletas e um balneário com mais de 3 chuveiros, em que um deles não estivesse com o poliban entupido. Por 25€ onde nem uma refeição está incluída, acho as condições fraquinhas. Ah… quem chegasse ao fim recebia uma medalha.
São apenas os meus 50 cêntimos de opinião.
Eu sou suspeito mas tenho de deixar aqui uma beijoca à Paula, pelo apoio que nos deu ao longo da prova. Eu sabia que tinha feito um bom negócio na feira de Espinho :)
Classificações aqui
4 comments:
Também já achei o Extreme mais merecedor do dinheiro. A verdade é que prometeram barras e bebidas isotonicas nos abastecimentos e eu não vi nada disso. A única coisa que me ofereceram foi uma banana porque mesmo a água tinha que a pedir.
A nível de percurso, a paisagem é realmente sem igual, mas fazer trilhos que já tínhamos feito das outras vezes aliado aos km redzidos fez deste o menos Extreme de todos os Xures!
mas tb são só mais 50cent de opinião (mas já vai num Euro de opinões...)
:D
Bem, eles já disseram tudo... estou convencido que poderemos voltar mas... em outra altura sem ter de pagar os 25€. Muito Obrigado a Paula pelo apoio.
Aqui ficam os meus 24€ de opinião :-)
Boas camaradas. Já soube da prestação do vosso famoso lá... Se ele nas 24h de Sobrado andou quase 3 meses sem andar com voces, agora então... LOL
Não podia deixar aqui o meu comentário... Nõs estivemos para "ir em peso" a esse evento. Já lá estive por algumas vezes e claro.... FABULOSO!!! Mas no que toca a eventos... Para quem quer ir lá apenas para "dar brita", até se entende, têm patrocinadores a pagarem tudo aquilo e tal, mas nós, os ditos "normais"... É chato, e depois do que ouvi dizer, que há pessoas que nem o dvd do ano passado receberam, mesmo depois de já estar pago... É muita má fama para o sr Ramiro e companhia. Mas que aquilo é bonito... é.
p.s.:já faz €2 com esta LOL
É pá, ainda não tinha visto as classificações, sim sr, estão de parabens. Agora uma coisa, é impressão minha ou a prova já não tem o pessoal que tinha???
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