As primeiras 100 milhas a acontecerem em Portugal tiveram lugar no belo Alentejo de Serpa. Foram (muito bem) organizadas pelo já conhecido Ludos (do FórumBTT). E que organização, estava tudo excelente!
Lá fora, este tipo de eventos são populares há já uns anos. Aqui só começaram no fim-de-semana passado. Começamos tarde, mas começamos em grande!
Até a hospitalidade das duas unidades hoteleiras experimentadas parecia estar sincronizada com a corrida. Começou na sexta à noite em Cuba (na Hospedaria do Carmo) com umas sandes de marmelada improvisadas já perto da meia noite para que pudessemos estar em Serpa a tempo e horas na manhã seguinte. Terminou no sábado no Monte da Morena em Serpa quando fomos presenteados com uma simpatia, ambiente e serviço como poucas vezes vi. A repetir para o ano.
A partida começou a horas (ou com poucos minutos de atraso) o que é de louvar numa primeira organização. O percurso era muito bom. Não era o que eu estava à espera para um evento desta extensão. 160km demoram muito mais a passar quando já se está completamente quebrado pelo sucessivo sobe e desce dos pequenos mas íngremes montes serpinianos. Sinceramente esperava algo mais constante mas preferi assim.
Não gostei de meter os pés na água logo no início do evento, mas a verdade seja dita, não foi o que mais me incomodou. O que incomodou mesmo foi a falta de força perto do final... não dava nem mais uma pedalada.
Houve alguns precalços para os Mulas (quedas, furos e falta de pernas) que nos impediram de saír logo em grupo. Na verdade demorou 28km para me juntar ao WilRod e depois demorou-nos aí alguns 100km a apanhar o ElPinto. O homem ia no seu ritmo certo e não facilitou nada. A máquina nova também colaborou.
Somos mais de subidas longas e constantes do que sprints rápidos pelas paredes acima. E como tal, o sobe e desce do traçado deu-nos cabo do canastro. Só da ZA3 à ZA4 é que conseguimos pôr os "cavalos no asfalto" e regularizar o ritmo.
No entanto algum do estrago já estava feito e depois da ZA4 já não havia força para recuperar o terreno perdido com as pequenas paragens para repôr ar num furo lento e reabastecimentos.
E as marcações? Alguém se queixou? Nada! Mesmo nem uma vez. Adorei a ideia do "D" e do "E" para que ninguém se sentisse tentado a virar a seta para o sentido oposto! As ideias simples são sempre as melhores.
Houve cuidado em manter os balneários limpos e se não houve água quente para alguns é porque não há pavilhões com depósitos suficientemente grandes para servir água quente a todos. Ou seja... não há muito a fazer.
Lá fora, este tipo de eventos são populares há já uns anos. Aqui só começaram no fim-de-semana passado. Começamos tarde, mas começamos em grande!
Até a hospitalidade das duas unidades hoteleiras experimentadas parecia estar sincronizada com a corrida. Começou na sexta à noite em Cuba (na Hospedaria do Carmo) com umas sandes de marmelada improvisadas já perto da meia noite para que pudessemos estar em Serpa a tempo e horas na manhã seguinte. Terminou no sábado no Monte da Morena em Serpa quando fomos presenteados com uma simpatia, ambiente e serviço como poucas vezes vi. A repetir para o ano.
A partida começou a horas (ou com poucos minutos de atraso) o que é de louvar numa primeira organização. O percurso era muito bom. Não era o que eu estava à espera para um evento desta extensão. 160km demoram muito mais a passar quando já se está completamente quebrado pelo sucessivo sobe e desce dos pequenos mas íngremes montes serpinianos. Sinceramente esperava algo mais constante mas preferi assim.
Não gostei de meter os pés na água logo no início do evento, mas a verdade seja dita, não foi o que mais me incomodou. O que incomodou mesmo foi a falta de força perto do final... não dava nem mais uma pedalada.
Houve alguns precalços para os Mulas (quedas, furos e falta de pernas) que nos impediram de saír logo em grupo. Na verdade demorou 28km para me juntar ao WilRod e depois demorou-nos aí alguns 100km a apanhar o ElPinto. O homem ia no seu ritmo certo e não facilitou nada. A máquina nova também colaborou.
Somos mais de subidas longas e constantes do que sprints rápidos pelas paredes acima. E como tal, o sobe e desce do traçado deu-nos cabo do canastro. Só da ZA3 à ZA4 é que conseguimos pôr os "cavalos no asfalto" e regularizar o ritmo.
No entanto algum do estrago já estava feito e depois da ZA4 já não havia força para recuperar o terreno perdido com as pequenas paragens para repôr ar num furo lento e reabastecimentos.
E as marcações? Alguém se queixou? Nada! Mesmo nem uma vez. Adorei a ideia do "D" e do "E" para que ninguém se sentisse tentado a virar a seta para o sentido oposto! As ideias simples são sempre as melhores.
Houve cuidado em manter os balneários limpos e se não houve água quente para alguns é porque não há pavilhões com depósitos suficientemente grandes para servir água quente a todos. Ou seja... não há muito a fazer.
Tenho que dar nota 10 a tudo. O Ludos está realmente de parabéns (nunca é de mais dizê-lo) e ficamos á espera da 2ª edição.
Levei um software interessante que permite a localização por parte de quem dá a assistência mas acho que dá um outro post... fica para depois.
Levei um software interessante que permite a localização por parte de quem dá a assistência mas acho que dá um outro post... fica para depois.
... e o PTG que nunca mais chega!
brevemente no BTT-TV
fotos de João Morais aqui
3 comments:
Pessoal, só vos posso dar os parabéns e ao mesmo tempo só me apetecia dar-vos cabo do canastro, perguntam vocês "porquê????" e eu digo "PORQUE É QUE NÃO ME OBRIGARAM A IR???? PORQUÊ???", eu fazia pelo menos os 80km carago, podia demorar 8h mas fazia e agora vêm para aqui meter veneno e dizer bem e que foi um espectáculo e que a paisagem era porreira e tal... hei-de apanhar-vos a jeito, só vou combinar com o Bruno uma maneira de nos vingar-mos por não nos terem obrigado a ir... e dizem vocês que são nossos amigos... porra, isso não se faz... se vocês não me obrigam a ir às 12H em Julho e a Serpa em 2009 sou menino de nunca mais vos convidar para um "chásinho" de sábado à noite... :D
Sem dúvida, temos que vos dar os parabéns, os 160 km por si só já são uma marca que metem muito respeitinho, fazê-la com constantes sobe e desce, vento pela frente, furos, atiranços para o chão para ver se aparecem nas fotos e tudo, já não é para qualquer um.
Realmente quem lê o vosso testemunho fica roidinho de uma saudável inveja mas não vos posso apontar o dedo porque sempre me incitaram a ir convosco. Quem sabe para o ano?
Ah... então e fotos vossas?
ficamos entao a espera de uma 2º edição
:-)
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